sábado, 29 de abril de 2017

Abanar o esqueleto #24

Já aqui disse: estou numa fase melancólica. Como consequência, a música que me tem rodeado é toda ela a fazer combinação com o meu estado de espírito.

Este sábado, para dar música ao nosso fim-de-semana, um tema que um amigo me enviou e que não só tem a ver com o meu humor actual como funcionou às mil maravilhas como banda sonora enquanto vos escrevi os textos desta semana.


Bom fim-de-semana! Com melancolias ou sem elas...

Catarina

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Assenta que nem... um soutien!

A primeira coisa a ir foram as mamas. 

A sério. 

Se eu sempre saí mais ao pai, com a perda de peso fui ficando cada vez mais parecida com ele (se calhar graças ao seu excesso de peso ele até me ganha, mas isso já são contas de outro rosário...) Tranquilo, sempre gostei de olhar para baixo e conseguir ver os meus pés, pelo que mamas grandes nunca foram um objectivo de vida. 

Portanto, se até estou mais ou menos a conseguir ir usando a roupa da antiga Catarina, mais cinto mais apertado, mais camisola a parecer um saco de batatas, com os soutiens começou a ficar quase impossível continuar a usar os de há 27 quilos.

Tem sido uma verdadeira empreitada, esta a de actualizar a lingerie, e dou por mim a ser mais esquisita do que era dantes. Talvez por me sentir mais à vontade na minha pele, faz sentido, claro!, mas também por achar que, já que por enquanto ainda não vou apostar em outra roupa nova, pelo menos na interior vamos lá gastar euros!

Nem por acaso, no site da Intimissimi despertou-me a atenção um soutien maravilhoso, romântico, doce, rendado, todo ele algo que a outra, a antiga Catarina, teria sem dúvida querido comprar e não o teria feito não por falta de dinheiro, mas sim por falta de um corpo à medida...

Lá foi esta, a Catarina de agora, com umas costas um tudo-nada mais elegantes e um peito menos cheio mas mais "fit" experimentar "o" soutien. Tirei-lhe uma fotografia a partir do site e sabia ao que ia. Quando me perguntou o número, respondi à funcionária: "O maior que tiver, por favor."
Ela olhou para mim e, sem me dizer mais nada, passou-me o M e o L: "Experimente os dois."

Senti que era desnecessário fazê-lo, mas já que ela insistiu e se deu ao trabalho de me passar os dois tamanhos, porque não? Claro que o tamanho L ia estar mais que bom e, coitada da menina, até escusava de ter tido o trabalho de ir buscar o M também, pois claro! 

Só que quem estava errada era eu... O tamanho M não só serviu como serviu MUITO bem. Era mesmo assim que imaginava que me ia ficar. Quase arrisco dizer que me assenta que nem uma luva, não fosse ser... um soutien!

Não é maravilhoso

  
Quando fui para pagar, a menina da loja ainda me tentou convencer a comprar a cueca a fazer conjunto, no entanto... aí já é ir demasiado para fora da minha linha de conforto...

Se já não uso cuecão daqueles à Bridget Jones, calma aí na sexyness que esta menina ainda tem um longo caminho até chegar ao Biquíni Dourado! Tem de ser tudo com "baby steps" e este de ter um soutien que a outra nunca teria usado por não servir é já uma vitória... 

... e que vitória maravilhosa e que estou ansiosa de estrear!

Catarina

terça-feira, 25 de abril de 2017

Let it FOW! Let it FOW! Let it FOOOOW!

Lembro-me de, no dia em que comecei a ter aulas de natação, ter passado logo para o nível a seguir por ter mostrado enorme à-vontade dentro de água. E lembro-me também de, por calhar nos mesmos dias as aulas de natação com as da banda filarmónica de que fiz parte em miúda, ir com a trompa e com o saco da natação aos empurrões pelos Olivais fora. Era o sacrifício de não querer faltar a nenhuma das duas actividades...

Não sei se por ser de signo caranguejo, se de ter em mim sangue luso, mas a água sempre teve imensa importância na minha vida. Tanto assim é que para mim o conceito de “ir à praia” só tem um objectivo: ir para a água. Sim, sim, pode ser muito divertido ler um livro ou uma revista estendida na toalha; jogar voleibol ou ténis ou até apanhar conchas, mas contem comigo a fazer uma dessas actividades enquanto faço a digestão e pouco mais.

Voltar a fazer uma aula de FOW - Fitness On Water estava mais que nos meus planos. Afinal, o nome diz tudo: é fitness... na água! E se acho que algumas das pessoas que se cruzaram no meu caminho só o fizeram porque eu resolvi mudar de vida – caso do Daniel, do Hugo, da Vanessa, do Pedro… –, a Filipa tenho a certeza que viria parar à minha beira quer eu tivesse mais 26 quilos ou os que tenho agora. É estranha a simpatia e carinho que sentimos logo no imediato por alguém, assim como esta certeza que as nossas vidas se iriam tocar de alguma maneira. Mas é esta a minha crença.


Eu e a Filipa num momento: NÃO CAIAS! 

E por ser uma querida e tendo eu uns horários esquisitos para treinar, a Filipa, que é não só instrutora de FOW como a responsável por este conceito ter chegado ao nosso país, arranjou um espaço para treinar comigo, e só comigo, na Piscina Municipal do Alvito, em Alcântara (mas há muitas mais piscinas pelo país a terem disponíveis aulas de FOW! Lembro que da outra vez fui até à Piscina Municipal de Barcarena, mas já há de Norte a Sul. É ver AQUI). 
E se já tinha adorado FOW da primeira vez, desta então gostei ainda mais! Não só pela companhia “pro” ao meu lado, mas também por, claro, me sentir mais confiante em me manter em pé em cima da base (apesar de ter gritado para mim mesma muitas, muitas, vezes “NÃO CAIAS! NÃO CAIAS! NÃO CAIAAAS!!”).

Há momentos numa aula de FOW em que apetece mesmo mergulhar pois os exercícios são tão intensos que o corpo parece suplicar um mergulhinho, mas, claro, o meu ego é mais forte que essa vontade de refrescar e, rais-ma-parta, se não hei-de conseguir fazer uma aula inteira sem cair uma única vez! E de Biquíni Dourado vestido, para dificultar ainda mais a coisa, vão ver!


Basicamente, quando faço FOW entro em modo "Let it FOW", o que pare mim é quase um assentar as ideias em terra, o que acaba por ser irónico dado estarmos na água... 

Para perceberem o quanto gosto destas aulas, no dia a seguir a praticar FOW dá-me sempre uma espécie de FOW-blues, uma ressaca por pensar que no dia anterior estava a ser tão feliz em cima de uma water base e que ainda faltam mais uns quantos dias para voltar a sentir aquela emoção. É uma sensação fantástica, a de conseguirmos fazer fitness em cima de água! 
Há uma adrenalina e ao mesmo tempo uma tranquilidade, aquela tranquilidade parecida à que sentimos quando estamos na praia a boiar e só ouvimos o nosso coração e a água a baterem como um só... E, claro, voltar a sentir os cheiros e os sabores (pirolitos ao poder!!) de uma piscina que, claro, é um voltar à infância.

Que ninguém fica bem de touca, é sabido, mas passemos para lá disso e olhemos antes para o fixe que é esta aula!

Catarina

Razões douradas entre azul e amarelo


Por muito improvável que seja falar numa cadeia sueca de móveis num blogue cuja temática (tenta) ser o caminho até ao "Biquíni Dourado" da Princesa Leia, acho que acontecerá a todos os que se dedicam de alma e coração a um blogue: ele não nos sai da cabeça e, sem querer, acabamos por associá-lo a momentos improváveis da nossa vida.

No sábado, depois de um já tradicional almoço de cozinha sueca em família, lá fomos à voltinha da praxe pelas curvas e contra-curvas da IKEA de Loures. Até aqui tudo bem, nem me lembrava do mundo internético até que comecei a reparar em todos os tons de dourado à minha volta... 

Quem segue o meu Instagram (quem não segue é feio!), já deve ter reparado numa série de imagens que estou a fazer, em que a ideia é mostrar que, pelo menos outras coisas na minha vida, já são da cor deste blogue... se bem que ainda não sejam "O" Biquíni. 
Já houve um momento "Da série... pelo menos a bateria já é dourada"; outro "Pelo menos a bola já tem dourado" e, no sábado, todas umas cortinas douradas apareceram-me à frente, resultando num Boomerang muito divertido (é ir confirmar lá no IG!).

Do facto de não ter televisão em casa, vem que pouca ou nenhuma publicidade me passa pelos olhos nem pelos ouvidos. Pelo que só no acto de pagar o meu artigo indispensável do dia da visita à IKEA (há sempre um artigo que ainda não temos ou que gostamos tanto que temos que ter em repetido, certo?) é que fiquei a saber que a IKEA estava a dar vales com prémios a todos os que pagassem com Cartão IKEA Family. Ora, eu tenho um. A minha mãe também. Por isso, cada uma pagou o seu artigo-tenho-mesmo-de-ter e, chegadas a casa, com o cupão na mão, digitei o código de cada uma e, qual não foi o meu espanto, ao calhar-me não só uma, mas DUAS experiências desportivas!


Confesso que ainda não fui confirmar quais as experiências desportivas disponíveis, mas tenho até Novembro para usufruir delas, o que me parece bastante razoável!

Esta oportunidade de "presente" da IKEA está disponível até amanhã, dia 26, e não fosse hoje ir trabalhar ainda lá ia comprar mais uma caneca-faz-me-muita-falta só pela possibilidade de me calhar mais uma actividade desportiva!

E isto é o que é: a ideia de fixação com o blogue. De gostar tanto disto que já o sinto a envolver a minha vida até num momento tão pouco "fit" como ir à IKEA... mas que afinal me vai proporcionar mais duas histórias que, irremediavelmente, irei partilhar aqui neste meu cantinho à beira-blogspot plantado, estou certa!

Catarina

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Idiossincrasia... ou só Idio...tice!



Esta é uma idiossincrasia que, além de ser peculiar, chega a ser incomodativa quando estou em grupo.

Acontece que não consigo beber água a partir de um copo. Quer dizer, não é não conseguir, claro que consigo. A questão é que não me sabe bem! Se não beber de uma garrafa de plástico, até parece que fico com azia, ou coisa que o valha.

Confesso que sempre que vou jantar fora, ou mesmo quando faço jantares em minha casa, ou quando engolo pirolitos na piscina, já agora!, olho sempre com algum desdém para a estrutura que se me apresentam para efectuar o acto de beber H2O... E é "só" com H2O. Tudo o resto não hesito em beber de um copo. 

Agora, dêem-me um copo com água e é ver-me a revirar os olhos em desaprovação.

Digam-me que também têm uma mania esquisita como esta, por favor!

Catarina

sábado, 22 de abril de 2017

Abanar o Esqueleto #23

A primeira vez que ouvi esta música nesta versão, chorei que nem uma Madalena arrependida. Estes senhores têm este efeito em mim, começo a aperceber-me. Mexem com a minha alma de uma maneira a que não estava habituada que um grupo mexesse. 

É uma música melancólica, que é, mas dá tão bem para Abanar o Esqueleto ao lado da pessoa amada que me parece das melhores sugestões para uma banda sonora de fim-de-semana!

Mais uma vez, Rival Sons:


Bom fim-de-semana!

Catarina

sexta-feira, 21 de abril de 2017

My brother from another mother


Sou filha única. Durante 19 anos fui neta única. E durante 13 bisneta única. 
Sim, fui muito mimada e confesso que sempre gostei de ter esses mimos só para mim. Mas também sempre senti falta de ter uma irmã ou um irmão (quanto mais não fosse para o futuro dos genes dos meus pais não recair todo em mim! Muita pressão nesse campo...)
Os amigos e as amigas foram chegando, uns foram ficando, outros indo. E eis que, inesperadamente, na família do trabalho, encontrei um irmão. Não de sangue, claro, mas um irmão.

Tenho um carinho e uma paixão tão grandes por este moço que vocês sabem lá! E o melhor de tudo é que conseguimos ser uma rapariga e um rapaz que se dão bem sem duplos sentidos. Para mim, ele é isso mesmo: o meu irmão mais novo. E como irmã mais velha, claro que me arrelio com ele (ainda ontem me fez esperar QUARENTA MINUTOS! Shame!) e, acima de tudo, tenho um orgulho imenso dele! Fico assim de peito cheio e sorriso rasgado (como estou a escrever este texto) quando falo no meu Ferritina, de nome original João Ferrão!

O Ferrão é fotógrafo. E não é "só" fotógrafo. É um fotógrafo do caraças, como o SITE e o INSTAGRAM dele não me deixam mentir! E vê-lo a fotografar é por si só uma experiência fantástica. Ele é concentrado, silencioso (tanto que nem me apercebi da catrefada de fotografias que me tirou ontem) e parece entrar no seu mundo quando "dispara".  

Ontem, desafiou-me a ir com ele até ao Restaurante Panorâmico de Monsanto. Já andávamos mortinhos por ir até lá, e ontem foi o dia. É impressionante a imponência do espaço, tanto pelo fantástico que é ter Lisboa assim tão aos nossos pés, como ao estado de degradação a que chegou. É uma pena.

Entre vidros partidos, murais rabiscados e grafitados, pedaços de tecto no chão e outros a bambolearem à espera que a próxima rajada de vento os deite finalmente abaixo, malta nova a filmar vídeos de dança para o YouTube e outros curiosos como nós, o Restaurante continua a ser um misto de espaço morto, mas cheio de vida. Um Titanic que se recusa a afundar, cheio de sons arrepiantes e outros que nem os ouvíamos pois que ficaram retidos no passado dourado daquele espaço.

Foi mesmo uma aventura, tentar imaginar como era no seu auge o restaurante e a esplanada e, lá em cima, no miradouro, perceber para lá dos graffitis os azulejos que retratavam Lisboa antiga. 




















Ferritina, mais uma aventura juntos! E agora uma fotografia nossa de extrema má qualidade, autoria do meu "dumbphone"! Ao menos somos bonitos, sim?


Catarina


quarta-feira, 19 de abril de 2017

A dica está no nome: é "Rapid" para ficarmos "FIT&WELL"

Lembram-se, no tempo da escola, daquelas aulas que pareciam não acabar? Em que parecia que a distância que ia do toque inicial ao toque final era de alguma maneira transportada para um buraco negro que fazia com que a aula ficasse a parecer aquele filme do "Never Ending Story"? Em que abanávamos o relógio a ver se a pilha estava mesmo a funcionar apesar de a termos mudado na semana anterior?

Pois. Esqueçam isso! 

As "aulas" que tenho na Rapid FIT&WELL são tão, mas tão rápidas (reparem no nome "RAPID") que acreditem quando vos digo que durante os 20 minutos de treino nem me lembro do meu nome... ou do meu segundo nome, já que o Hugo ainda vai chamando pela Catarina algumas vezes. 
E, ao contrário da "seca" das aulas (no meu caso de Matemática... o drama!; o horror!), é um treino tão intensamente brutal que até os meus óculos transpiram! True story!

Para quem, como eu, gosta de se mexer e de abusar nos impulsos, os 20 minutos são mais que suficientes para trazer o treino no corpo durante os dois dias seguintes. Fico toda orgulhosa de mim quando chego ao balneário e me vejo a transpirar que nem um texugo. É muito raro acontecer noutros treinos, quanto mais apenas em 20 minutos!

Para quem gosta de ir com mais calminha, assim seja e que a calma esteja convosco, pois as duas dezenas de minutos, mesmo em modo calmo, irão fazer-se sentir nos músculos. 
Ao início não treinava com muita potência (era jovem e não sabia o que fazia!) e aldrabava alguns dos exercícios (mais por ainda não os conseguir fazer) e mesmo assim os efeitos de treinar com recurso à electroestimulação muscular (EMS) estavam lá.

Mais uma vez, não têm desculpa da falta de tempo para não se mexerem. Demorei mais a ligar o meu "dumbphone" para tirar esta fotografia do que a treinar, e pela fraquinha qualidade do resultado (que ficou desfocado!!) bem que mais valia não ter feito o PTzaço esperar que eu a tivesse tirado! 

Convenhamos que estou a ficar com uma cintura de parar o trânsito!
Ainda faço uma tatuagem a dizer I Love EMS, vão ver. 


Catarina

terça-feira, 18 de abril de 2017

Sou uma "Danielete". Ou uma "Barretete". No fundo, sou mais feliz porque danço com ele!

Regra geral, quando começo um texto para o blogue, já sei precisamente o que escrever. Sei como vou começar, as metáforas a empregar, as imagens ou vídeos que quero usar e até como quero concluir.

Deparo-me por isso perante a ingrata tarefa de querer escrever sobre uma pessoa de quem até já aqui falei... e falhar-me o português. Sim, falham-me as palavras porque tenho tanto para dizer e tenho por missão de vida ser a pessoa que mais textos bonitos que dedica... Quero tanto passar uma coisa não-palpável para palavras que o piscar do cursor a querer que lhe dê texto parece exercer uma pressão enorme em mim. Mas cá vai. 

Pensar nas aulas do Daniel Barreto, seja Zumba, Euphoria, Strong (e até quer-me parecer que se ele desse aulas de Métodos Quantitativos eu iria achar interessante), e de como elas me fazem sentir, é quase uma experiência extra-sensorial. Tenho alturas nas aulas em que me perco, não por culpa das coreografias (OK, às vezes também acontece), mas porque dou por mim a observar este talento de menino-homem que tive a sorte de conhecer. 

Honestamente, seria feliz só a ver uma aula dele, assim a espreitar pela janela do ginásio e a vê-lo não só a ele a dançar, mas também a quem com ele dança. Não há caras tristes. Não há problemas. Assim que se entrega a senha ao Daniel, é como se o mundo fosse só aquela sala de ginásio. Aquelas músicas (ainda por cima trago já uma nova Banda Sonora para a minha vida). Aquelas coreografias. Aquela energia do Daniel.

Acredito mesmo que ele tem mais ritmo, encanto, talento, energia, felicidade e boa-disposição no lenço que traz sempre pendurado de lado do que eu nos meus 1,83 inteiros. E se isso não o faz especial, não sei o que fará.

Ele é só assim o melhor mestre de Zumba do Universo, e não sabe, que nunca lho disse, mas foi muito por culpa dele e das suas aulas que aqui esta menina que vos escreve não desistiu do ginásio. Elas eram um incentivo a pôr ali (no ginásio) o meu pezinho, e, já que lá ia, porque não fazer uma aula de Cycle antes ou de BodyPump depois da Zumba?

Ultimamente têm-me feito muito uma pergunta: "O que é que te imaginas a fazer daqui a 10 anos?"
Para ser sincera, não sei. Mas se daqui a 10 anos continuar a dançar com o Daniel (pode ser que finalmente deixe de "catarinar" nas aulas de Zumba e solte de vez a franga) podem ter a certeza que vou ser uma pessoa feliz. 

Porque, afinal, quem dança é mais feliz... Mas quem dança com o Daniel, fogo!, é TÃO mais feliz! Não se nota no meu sorriso?



Catarina


Só falta o "depois"


Estive tão reticente em publicar aqui esta momento, que tive que o partilhar por mensagem privada com alguns amigos mais próximos pois achei que, se me conseguisse expor assim a eles, era mais fácil partilhar com a blogosfera. Um amigo disse-me para pensar que a fotografia do antes é uma daquelas em que tínhamos um corte de cabelo meio estranho (assim como na adolescência, por exemplo!)

Provavelmente, esta será a partilha mais difícil que aqui fiz no blogue até agora... Olhar para a fotografia do "antes" devia encher-me de orgulho por ter chegado a este "agora", mas não deixo de pensar que fui eu, e mais ninguém, que me deixei chegar àquele ponto. 

Mas também fui eu sozinha que tive a vontade de mudar. Por muito que hoje em dia tenha quem me dê a mão, a vontade de dizer "não" a certas coisas e "sim" a outras tem, invariavelmente, de vir de mim. De sair de mim. 

E o que também está a sair é gordura... 

No domingo, quando vesti esta camisola dos Beatles, uma das minhas favoritas e que, por isso, uso muito raramente para não "gastar", senti-a estranha. Parecia que não vestia como dantes. Claro que nem me lembrei do óbvio: "É da diferença de quilos." 

Sabia que tinha a fotografia do antes guardada num email, a recordar um daqueles momentos de ócio no trabalho quando simulámos um colega meu a sair-me da camisola, qual Beatle a andar pela Abbey Road (desculpa, Túlio. Tive que te cortar da montagem!) Sabia, sim, que essa fotografia existia. Mas quando a pus lado a lado com a que tirei no domingo, acreditem que vos escrevo este texto com olhos cheios de lágrimas. De orgulho, sim. Mas também por pensar em tudo o que passei para cá chegar. É quase um respirar de alívio, olhar para estas fotografias. Tem sido um caminho longo. Muito longo, e sei que ainda tenho muito pela frente. Mas está a ir. 

Trinta e um quilos separam estes dois momentos. Na altura estava ainda com mais peso do que quando comecei ESTA dieta há cerca de um ano. Uma amiga disse-me que nem pareço a mesma pessoa. É porque não sou. Mesmo. Não são só os quilos. É a atitude. O andar com os ombros direitos. Orgulho do meu 1,83. Orgulho do meu cabelo desgrenhado. Orgulho dos meus olhos verdes pequeninos e pitosgas que só eles. Orgulho da força necessária para conseguir esta empreitada. 

E que empreitada é essa? A de, com orgulho, vos mostrar este "antes" e "agora". Venha o "depois"!


Catarina

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Pós-Páscoa



Querendo, tinha toda uma parafernália de adereços de ginásio para fazer exercício em casa: tenho bola de pilates, halteres, kettlebell, bicicleta estática, tapete de yoga, até tenho um TRX. Mas, lá está... Querendo. 
A realidade é que me habituei tanto a ir ao ginásio que me custa imenso fazer o que quer que seja em casa. (Também é um facto que passo pouco tempo em casa, e quando lá estou dá-me para fazer coisas tão triviais como arrumar a cozinha, engomar, limpar o pó, etc. Só luxos, portanto!)
Estes três dias de Páscoa passaram-se e eu, que há oito anos não a passava com a família, fui adiando a ida ao ginásio até que, sábado à noite, "caí na real" e disse logo para mim mesma: "Não, Catarina. Amanhã também não vais ao ginásio." E assim não fui.

Foram TRÊS dias sem o rebuliço de ginásio. Sem transpirar uma gotinha de suor. Sem vestir um soutien desportivo. TRÊS dias. 
E agora perguntam-me: Soube-te bem, Catarina?
Claro que não!
Hoje na aula de Zumba até parecia que estava a ter taquicardias, de tão fora de forma que me sentia! Foram só três dias, é verdade, mas fui tão calona que nem me dei ao trabalho de vir ao blogue ver se estava vivo, se tinha sido atacado por algum hacker, enfim... foi o verdadeiro "dolce fare niente"...

Espero que a vossa Páscoa tenha sido mais activa que a minha, tanto a nível de exercício físico como de ingestão de doces, já que uma fatia de bolo não se pode propriamente afirmar como um pecado de gula, pois não? É que se for pecado, sou culpada. Mas foi só uma fatia de bolo. E algum pão com queijo... OK, talvez tenha sido muito pão com queijo...

Catarina

sábado, 15 de abril de 2017

Abanar o esqueleto #22

Por um acaso do destino, dei por mim a ter bilhetes para o concerto de logo à noite dos Ghost, na Meo Arena

Não sendo o meu tipo de música de eleição, como não queria ir virgem para o concerto, fui ao YouTube tentar perceber quem eram estes suecos vestidos de forma tão pascal, mas que apelavam a uma "missa negra". E não é que estes senhores são... brutais? 

Deixo-vos uma música que se revelou especial para mim nestas últimas semanas. É maravilhosa.

Não se deixem intimidar pelo aspecto dos Ghost... afinal, estamos em fim-de-semana de Páscoa! Até tem muito a ver... 



Bom fim-de-semana!

Catarina

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Eu não sou desastrada... Vá, talvez seja um bocadinho...


Fiz a cambalhota que a professora Arlete (de apelido dado por mim "Cara-de-Omelete") mandou numa aula de Educação Física do 5.º ano. Ao levantar-me, pus mal o pé. Muito mal. A dor foi instantânea. O inchaço também. Não obstante o meu queixume, ainda tive que fazer mais uma cambalhota porque, para a Arlete Cara-de-Omelete, é claro que eu estava a simular uma lesão.

Resultado: dedo mínimo do pé direito partido (só aí fiquei a saber distinguir a direita da esquerda. Bem, mais ou menos. Foi só aí que arranjei uma "bengala" - ou uma canadiana - que ainda hoje uso para saber qual a esquerda e a direita: olho para o pé que parti e tive engessado durante duas semanas).

Fiz cavalinhos de bicicleta; subi montanhas e montes. Corridas? Era a primeira a dizer "Vamos a isso!" E todas as cicatrizes que tenho nas pernas provocadas na bicicleta foram a rolar suavemente na rua. Quando era o verdadeiro "passeio no parque", lá ia eu conhecer as pedras da calçada com os meus joelhos.

Resultado: "Ó mããããããããe!"

A primeira (e única) queda que dei a andar de patins-em-linha foi em casa. Caí de cu no chão porque o raio do patim (direito) ficou preso no tapete da sala enquanto me dirigia para a rua.

Resultado: Andei com a bunda a gelo durante um bom par de semanas. Mas, mesmo assim, depois da queda fui para a rua andar de patins. Combinações com os amigos são combinações com os amigos, caramba!

No início do Verão passado, durante uma aula de Cycle, e depois de ler um artigo a dizer que devíamos contrariar o nosso cérebro todos os dias fazendo coisas (deixo à imaginação que coisas podem ser essas) com a mão oposta à do costume, resolvi aumentar a carga da bicla.

Resultado: Ainda hoje (sim, HOJE) me dói o dedo mínimo da mão esquerda porque bati contra o guiador num momento de desequilíbrio durante essa tal aula de Cycle.

Faço trinta por uma linha no ginásio, que faço. Dou por mim armada em Amazona caixa-de-óculos a fazer coisas que nunca pensei fazer e, mesmo assim (mesmo assim), continuo a lesionar-me das maneiras mais esquisitas possíveis...

A semana passada, ao vestir um casaco, devo-me ter armado em contorcionista chinês pois que ando aqui com a chamada "pontada" desde o ombro até ao pulso direito... Lá cedi às evidências, e já ando de pulso elástico há cinco dias, já que o "Amanhã já estou boa" nunca mais chegava e a vida de ginásio começou a piorar a dor...

Resultado:

Catarina






quarta-feira, 12 de abril de 2017

Deus manda e eu faço: kizomba!



E se Deus criou a kizomba, nós só temos que respeitar a Sua vontade e dançá-la, certo? 
Ora, eu, que até me portei bem quando andava na catequese e não faltava a um sábado na igreja que ficava na garagem de um prédio em Campolide, ao lado da casa da minha avó, terei de respeitar a vontade do Senhor (e até estamos em Semana Santa para ter estas conversas) e ir ver se solto a franga kizombeira. Que é como quem diz, vou fazer um Curso de Kizomba. Ponto.

Como não quero voltar a ficar num canto numa próxima festa com temáticas "dançáveis", assim que vi este evento no Facebook nem pensei duas vezes e, mesmo sem par, inscrevi-me neste Curso Intensivo de Kizomba, que irá acontecer dia 6 de Maio, um sábado, das 13h30 às 18h00, na Academia Luís Nunes, no Parque das Nações, em Lisboa.

O programa das "festas" do dia 6 de Maio é este e, claro, mal posso esperar!

Das 13:30 às 15:30 - Kizomba (1): 
Música / Tempo / Conexão e Passadas Básicas.
(Inte
rvalo 30 min).

Das 16:00 às 18:00 - Kizomba (2): 
Melodia / Ritmo / Body and Mind Movement / Passadas intermédias e Tarraxinha.

PROFESSORES :
LUÍS NUNES & PRISCILLA FERREIRA

INSCRIÇÕES:
Nível: Iniciados com 4 horas de curso!
Enviar email com nome e contacto para: cursokizombasocial@gmail.com



Catarina

terça-feira, 11 de abril de 2017

Dupla maravilha de Campo de Ourique (ou da Rapid FIT&WELL, como preferirem)

Ver a cara do Hugo a tirar as minhas medidas, depois de dois meses de treino na Rapid FIT&WELL de Campo de Ourique, tem potencial para ser um estímulo positivo por muito tempo. Ele que é sempre muito isento, era todo sorrisos com os resultados que, juntos, conseguimos alcançar.

Uma coisa é ver a roupa a ficar larga; é sentir que a minha mãe me envolve cada vez melhor no seu abraço; é ouvir os elogios constantes de toda a gente; é mandar fazerem mais um buraco no cinto. Outra coisa (caramba! Outra coisa!) é VER os números. Ver os centímetros perdidos. Ver os quilos contados. Fazer aquela subtracção e olhar para o resultado e ver que está a compensar.

E, claro, ver a cara do Hugo. O sorriso de um PT orgulhoso da sua cliente. Só que, neste caso, o PT é o meu e o motivo de orgulho até sou eu. "A minha máquina", como ele me chama. "A minha força", como eu lhe chamo.

Apesar de só treinarmos há dois meses, o Hugo já conhece não só as minhas manhas (quando estou em modo "preguiça") como os meus verdadeiros queixumes. Tem-me, literalmente, dado a mão para superar desafios (recordo este momento); assim como figurativamente (recordo este outro momento).

E além de ter paciência para me aturar, ainda tem paciência para as minhas esporádicas sessões fotográficas!

Somos uma dupla do caneco. Na verdade, somos um trio. Eu, o Hugo e a Amália, a máquina de electroestimulação com quem treinamos duas vezes por semana.

Claro que falar é bonito, mas vamos a números: 

Em questões de peso, em DOIS MESES estou com menos 4,9 quilos.
Ganhei 1,2 quilos de músculo (que o Hugo diz que "é saúde" que estou a ganhar e que por isso é que o peso final não baixou mais).
Perdi 2,6 quilos de gordura.
Baixei de 7 para 6 de gordura visceral.
Passei de 30 de IMC para 29, o que basicamente quer dizer que já não sou obesa. Estou "só" em "excesso de peso".

Nas medidas:
Menos 2,5 cm de peitoral; 
menos 4 de abdominal 
e menos 1 cm em cada coxa. 

Lá está, a menina das Letras a ser toda ela Matemáticas e a perceber que os resultados estão a acontecer. Muito com a ajuda do Hugo e da Amália, e se é por mim que tento melhorar, também é por ele(s) que tento não quebrar.

E se precisam de ajudas visuais, também as tenho. Esta era a minha "barriga" (sim, já com aspas aéreas) na sexta-feira de manhã. 



Obrigada, Hugo. Por estas coisas todas e por outras tantas que tu sabes. Mas já chega de pieguices que nós gostamos é de treinar forte e bonito, como nós dois (.... nós três! Ai a Amália!). E que os números que ficaram perdidos assim continuem na estratosfera.

Catarina


segunda-feira, 10 de abril de 2017

Uma aula de Strong que me deixou fraquinha, fraquinha!


Se vos disser que estou que nem me aguento depois da aula de Strong by Zumba do passado sábado, se calhar vão duvidar de mim, mas garanto-vos que até os dedinhos das mãos me estão a doer enquanto passam pelas teclas para escrever este texto.

Se vos disser que até tivemos que ir buscar um colchão para fazer abdominais, já se começam a ambientar que, esta, não é uma aula de Zumba normal... Na realidade, nem uma aula de Zumba é, e não fosse eu tão ceguinha pelo Daniel e pelas suas aulas, tinha ido procurar mais informações sobre esta modalidade nova, a tal Strong by Zumba, que é assim uma espécie de equívoco chamar-se Zumba. Convenhamos. 

O site oficial, que já sei que devia ter ido espreitar ANTES de ir fazer a aula, diz que o Strong "combina o treinamento intervalado de alta intensidade com a ciência da motivação por música sincronizada." 
Ou seja, há burpees, jumping jacks, abdominais, kickboxing, e tudo isto, sim, ao ritmo de música, que é o que mais se pode assimilar a uma aula de Zumba. 

Não fui física nem estomacalmente preparada (tinha almoçado peixe, caneco!) para a aula. Se gostei? Gostei, sim. Diferente. Desafiante. Mas estava longe de imaginar que era onde ia gastar energias num sábado de sol à tarde.

Depois de 50 minutos de "porrada", veio a tal aula de Zumba, que confesso não ter curtido como seria suposto por estar tão de rastos... E para verem que não falo mentira, deixo-vos um vídeo em que mostra o que raio é isto do Strong by Zumba, e sugiro-vos uma visita ao site, a tal que eu não fiz e que já me arrependi!


domingo, 9 de abril de 2017

Cheira-me a negócio...

Quem olhar para mim na rua, vai ver uma borbulha mal espremida na cara, apesar de não saber que aquela borbulha se deve a problema hormonal e não por comer fritos ou doces. 

Quem olhar para mim na rua, vai ver que não usei aparelho de correcção nos dentes, apesar de não ver que durmo todas as noites com uma goteira por conta das artroses no maxilar.

Quem olhar para mim na rua, vai achar que o meu tom natural de cabelo é castanho escuro. Não é. É castanho claro, quase louro, mas cabelos brancos exigem medidas drásticas.

Mas com isto posso eu bem. 

No entanto, quem olhar para mim na rua, não vai saber que perdi o peso que perdi. Quem olhar para mim na rua, vai continuar a ver uma pessoa gorda. E isso, por muito que vá dizendo a mim mesma que não custa, é mentira. Custa e muito.

Sinto que já me esforcei tanto, mas tanto. Em tudo. Porque, sim, eu gosto de ir ao ginásio, mas convenhamos que há dias em que o Netflix chamaria mais alto, não fosse esta constante obsessão em chegar ao Biquíni Dourado. E, sim, a comida saudável sabe bem, mas o que eu não daria para comer o que me desse nas ganas e quando me desse nas ganas! 

Mas se já perdi muito, sei que ainda falta tanto... Ainda a semana passada alguém, que não me conhecia do "antes", me dizia "A Catarina é muito alta, mas tem de perder uns quilinhos." 
Pois tenho. Sendo que a frase certa é "Tem de perder MAIS uns quilinhos." Ou melhor, a frase certa é "Meta-se na sua vida", mas aí já estaríamos a ser desagradáveis e isso faz rugas.

O que eu queria mesmo é que o meu corpo já mostrasse como me sinto. Já me sinto cheia de energia, de força. Já me sinto uma pessoa saudável, a vender saúde, mas o meu corpo e o meu peso ainda gritam EXCESSO (de banhas). 

É uma merda pensar assim, e sim, eu sei, já fiz muito, basta pensar como era há um ano, há um mês, há uma semana, para perceber que já mudei, MAS... Há sempre um mas, já me custa não ser "normal". Não é magra. É normal. Bem sei que com o meu 1,83 de altura em terra de gente pequena dificilmente passarei incógnita, mas pelo menos queria passar mais despercebida. Ou, pelo menos, gostava de, quem me conhece agora, não me viesse logo colocar um autocolante de obesa na testa. Se calhar, devia andar sempre com alguma coisa que desse para mostrar ao mundo que já perdi peso. E como quero ter uma atitude positiva perante estas situações que valem, no fundo, uma ventosidade que sai do intestino (que o Priberam diz ser o significado de traque), quero partilhar convosco uma linha de T-shirts que estou a pensar criar, numa espécie de "Não olhem para mim, olhem para o que eu trago vestido."





Esta é claramente para mostrar os meus abdominais "in the making"...

Já esta seria claramente uma provocação, e, como devem calcular, é a minha favorita! Só faltava estar em Português...

Catarina

sábado, 8 de abril de 2017

Abanar o esqueleto #21

Esta é daquelas músicas que, quando comecei a frequentar o ginásio, estava em todas as aulas! Era em Zumba, em Cycle, em BodyPump, acho que até na aula de Spartans. E percebe-se porquê. Toda ela é um hino à alegria e ao 'bora lá mexer e ser feliz!

Escusado será dizer que esteve em "loop" durante muito tempo no meu MP3, e hoje volto a ouvi-la aqui no blogue!

Bom fim-de-semana!


Catarina

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Fim-de-semana STRONG

Quando se junta a fome com a vontade de comer, coisas boas costumam acontecer. Neste caso, quando se juntam duas aficionadas de Zumba, mais concretamente do Daniel Barreto, garanto-vos que só não faço mais aulas por qu€$tõ€$.

A Tânia é também uma fã confessa de abanar a bunda e anda-me sempre a desafiar a ir fazer umas aulas extras por Lisboa. Quando me enviou o link desta aula, disse que sim mesmo antes de ver onde era (vá lá que, não sendo muito perto, também não é no fim do mundo). 
Esta semana, vamos experimentar uma coisa nova também com o cunho do Daniel: Strong by Zumba e Zumba Fitness, no Centro Cultural e Social de Santo António dos Cavaleiros. 



Será amanhã, às 16h, e, além do Daniel, contará com Rafa Marvel, David Dias e Jon Martin. Ao que parece, este será um "treino de alta intensidade, onde todos os participantes vão sentir-se verdadeiramente STRONG!" Ao que eu acrescento: Oh Diabo!

Às 17h30 é hora de Class de Zumba Fitness, contando com vários instrutores nacionais e internacionais. A saber: Neuza Quelhas, Inês Silva, Dalila Salvador, Júnior Silva e Miguel Angel Oviedo.

Os bilhetes variam de preços:
Strong by Zumba - €8
Zumba Fitness - €6
Strong by Zumba & Zumba Fitness - €12 
(escusado será dizer que vou aos dois, não é?)

Para comprarem os bilhetes, basta acederem a este LINK e seguirem os passos!

Quem vem comigo ser mais STRONG?

Catarina


quinta-feira, 6 de abril de 2017

Dia Mundial da Actividade Física

Quando era miúda, arranjava os estratagemas mais estapafúrdios para pedir à minha avó dinheiro. Era uma verdadeira capitalista: ou porque tinha tido positiva num teste, ou porque tinha comido a sopa toda ou porque era dia mundial de alguma coisa.
Claro que ela alinhava sempre nas minhas teorias. Hoje em dia, vejo que o fazia porque... é minha avó, mas na altura pensava mesmo que lhe estava a pregar grandes petas e que até poderia ter futuro como política. Estava enganada, claro.

Mas hoje, hoje não preciso que ela me dê dinheiro para celebrar este dia. Eu, sim, é que vou dar o litro no ginásio. Tenho uma aula de Cycle e outra de Zumba (e se bem me conheço ainda vou ter energias para dançar um bocadinho quando chegar a casa) e tenciono celebrar o Dia Mundial da Actividade Física a fazer o que descobri me fazer verdadeiramente feliz: mexer!



Se ainda estão com desculpas para fazerem exercício físico, acho que hoje era um muito bom dia para se deixarem disso. Pensem no dia de hoje como uma espécie de marco que daqui a um ano vos podia fazer lembrar que foi quando começaram a mudar.

Deixo-vos três sugestões que, se tivesse eu hoje oportunidade, acrescentava às minhas aulinhas. A saber:

1 - A Piscina Municipal do Alvito, em Alcântara, vai ter uma Festa na Piscina, com aula de hidropower, Fitness On Water (que já partilhei convosco a minha experiência e que tenciono repetir!), brindes e surpresas! A entrada é um donativo de 1 kg de alimentos.

2 - Se calhar está na hora (ou no dia!) de ligarem para a Rapid FIT&WELL para fazerem uma sessão experimental de treino, não? Eu acho que sim! Já vos falei aqui tanto do quanto gosto disto que bem que podiam ir testar para perceberem o fascínio. Vá, está à distância de um clique!

3 - Se acham que isto ainda não é para vocês (ai, credo!, ter que fazer exercício físico ao pé de outras pessoas!) e que tal uma musiquinha para Abanar o Esqueleto? Deixo-vos uma que, se não vos deixar um sorriso na cara e com vontade de dançar, é porque são uns insensíveis, fiquem já a saber! ;)



Feliz Dia Mundial da Actividade Física!

Catarina

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Quando...



"Quando começar a gatinhar."
"Quando começar a andar."
"Quando for para a escola."
"Quando começar a ter interesse por rapazes."
"Quando..."
"Quando..."
"Quando..."

Eram estes os tempos em forma de teorias que a minha pediatra foi dando à minha mãe, que se mostrava preocupada com o meu excesso de peso apesar de, desde sempre, eu ter sido uma criança mexida. Afinal, sempre passei mais tempo na rua do que em casa, e sempre me dei melhor com os rapazes, logo, sempre quis ser melhor que eles. Era o estímulo certo para me superar. Mas o excesso de peso sempre lá esteve.

Aos 13 anos, depois de muita insistência da minha mãe, chegou o diagnóstico: hipotireoidismo. Do diagnóstico ao perceber porque é que o peso não desaparecia foi um pulo. E, desde então, vivi com esse fantasma da "dificuldade extra em perder peso".

Têm-me perguntado muitas vezes qual o segredo por trás destes 26 quilos perdidos. Honestamente, só me vem uma palavra à cabeça: trabalho. O segredo é que dá mesmo muito trabalho perder peso, principalmente para quem, como eu, tem a genética contra.

Mas acho que o que diferencia esta dieta de outras que tentei antes, e que foram muitas, acreditem!, foi mesmo o ter chegado aos 30 anos. 

Sempre ouvi a minha mãe a contar a história do "Quando" da minha pediatra, e também eu me fui deixando encostar à sombra da bananeira à espera do "Quando" certo.

"Quando entrar para a faculdade perco peso."
"Quando sair da faculdade perco peso."
"Quando encontrar o homem dos meus sonhos perco peso."
"Quando começar a trabalhar perco peso."

Havia sempre algo à minha espera, pensava eu, para perder peso. E esse "quando", essa razão de força maior, nunca foi suficiente. Pelo contrário, o peso foi aumentando e a vontade de o perder diminuindo. 
Ouvi durante mais de três anos o meu endocrinologista dizer que era uma candidata perfeita para pôr uma banda gástrica, mas eu sabia que tinha um "quando" à minha espera... E esse "quando" chegou precisamente "quando" era suposto. "Quando" tive a vontade de pegar no saco de ginásio e mudar a mil por cento os meus hábitos alimentares. Tinha de partir de mim, tinha de ser eu a querer. A única coisa que nos impede de fazer o que quer que seja é a nossa vontade, e foi depois dos 30 que, ao perceber que o "quando" não estava a chegar sozinho, eu tive que o ir procurar. 

Hoje, o peso está a sair a custo, a muito custo!, e uma coisa é certa: é a levantar a bunda todos os dias e a pensar no que ainda falta perder que me motivo a fazer mais. Os 26 quilos já lá vão. Que venham os 27... os 28... os 29... É esse o meu foco. E, sim, sei que ainda tenho muito trabalho pela frente. Mas também sei que não estou sozinha.

Estão comigo?

Catarina


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