sexta-feira, 30 de junho de 2017

#desejosadeserfashion - o primeiro

Uma das recordações que guardo com mais ternura da minha infância, é a daquelas longas tardes em que a minha mãe e a minha avó me levavam para a Maconde do Amoreiras, em Lisboa, para me aperaltarem...

Passávamos horas naquilo (na verdade, passava eu), a experimentar saias, blusas, vestidos, collants (o meu horror na altura, confesso), camisolas… enfim, eu era a verdadeira boneca: muito branquinha, olhinho verde e cabelos encaracolados. Tinha as condições para me meter a jeito para ser aperaltada, pois claro.


Não sei se por isso, por essa memória tão constantemente presente (acho que revivo toda aquela azáfama de miúda sempre que entro numa loja), mas a moda sempre esteve presente na minha vida.

Posto isto, é com, se calhar algum delay, pois que já ando a pensar nisto há uns tempos, que estreio uma nova rubrica aqui no blogue, cujo título, inspirado nas minhas hashtags mais usadas no instagram, #desejosadesergata e #desejosadeserboazona, diz muito sobre mim: #desejosadeserfashion

Já podem adivinhar o que lá vem. Eu armada em modelo, espero que com details de acessórios, conjuntos bonitos e "corpitxo" a caminho do Biquíni Dourado (afinal, tenho de me ir preparando para me mostrar ao mundo com uma roupa muito reduzida. Mais vale ir-me já mostrando vestida como deve ser).

Aqui fica o primeiro conjunto, usado no sábado para o jantar de despedida de solteira da minha amiga que vai casar (o tal casamento para o qual já tenho vestido, mas ainda não tenho ancas)






Body, mala e casaco: Primark
Calças: H&M
Brincos: ProMod
Pulseira: Prenda de mamãe numa feirinha de rua

Catarina

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Não foi nada celimpático...

NOTA: Este artigo tem uma introdução algo longa, mas que acho que tem de ser feita. No entanto, se quiserem saltar logo para a parte divertida desta publicação, estão mais do que à vontade. Não fico nada chateada. Começamos?

Quando o período me chegou a primeira vez, ainda era uma inocente menina, que não fazia a mínima ideia do que isso era. Foi durante o Verão, naquelas semanas infindáveis de férias, e, ainda por cima, estava numa colónia de férias, o que foi uma grande chatice. Tive febres altíssimas, dores horríveis e apercebi-me logo que tinha encontrado um inimigo para a vida, e que ele me ia visitar uma vez por mês daí para a frente.

Tive sempre menstruações dolorosas, e perdas de sangue tais que sempre me fizeram acreditar que ficava mais barato a minha mãe comprar uma fábrica de pensos higiénicos do que ter de comprar aos quatro e cinco pacotes por mês. De intervalo em intervalo lá ia eu à casa de banho ver se estava tudo bem (regra geral não estava) e odiei o meu corpo de cada vez que tinha o período. 

Rapidamente começámos (eu e os médicos, fui a muitos por causa disto) a perceber que as menstruações longas vinham, sim, de uma anemia (ou a anemia é que vinha das menstruações longas, é escolher!) e comecei a tomar a pílula e ferro. Isto com 13 anos.

São muitas as histórias, ui!, que podia contar sobre a longevidade do meu período (tipo aquela vez em que estive com o período non-stop durante duas semanas), mas fiquemos pelo mais importante, só há uns quatro ou cinco anos é que consegui finalmente estabilizar o bicho. 

Menstruações de longevidade moderada a curta; fluxo mínimo, tendo apenas a agravante de ter dores horríveis. "É porque és gorda", foi sempre o conselho cheio de sabedoria que as ginecologistas me foram dando. (São tão fofinhas, cá beijo na bunda)

Perdi o peso (ainda não todo, OK, mas já foi algum) e as dores continuam... Mas como sou teimosa, e apesar de nunca antes desta vida de ginásio ter usado, mesmo quando estou com o período dou por mim a ir de tampão para o ginásio... e com dores.

E agora entra a parte divertida (ou não!) do artigo. Se saltaram logo para esta parte, não fico chateada, mas espero que tenham consciência que perderam uma partilha longa, sim, mas também muito divertida! Siga:

Ora, ontem, ao terceiro dia de menstruação, eu NÃO era para ter ido fazer a aula que fui fazer. Mas, como me despachei, cheguei ao ginásio mais cedo do que o previsto, toda contente com a minha aulinha à minha espera. 

E que aula era essa? Ora, dolorosamente, estupidamente e até envergonhadamente, digo-vos que fui fazer uma aula de Cycle. Até aqui tudo bem, nada de vergonhas, estupidez ou dores, mas se acrescentar que fiz esta aula de TAMPÃO, aí o caso muda de figura! 

Não sei se já alguém experimentou fazer aula de Cycle com tampão, mas digamos que assim que me sentei na bicicleta, depois daquele impulso natural para colocar o bundão no celim, senti o que estava dentro de mim e não mais parei de o sentir... e não foi agradável. Na verdade, foi tão desagradável que ainda agora, que já passaram mais de 24 horas, tenho a sensação de ainda ter algo em mim, que não tenho. 

Foi muito desagradável, foi tão desagradável! Se não é possível saber o que dói mais, se um chuto nas bolinhas (dos senhores) ou as dores menstruais, se calhar o que eu senti ontem durante 50 (CINQUENTA!) minutos é assim um mix dos dois... 



As coisas que eu faço pelo meu Biquíni...


Catarina

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Lembretes (literalmente) à mão

Porque um bocadinho de motivação nunca fez mal a ninguém, na passada sexta-feira resolvi mudar o meu (quase desde sempre) wallpaper do telemóvel com uma lua e um menino a tentar chegar a ela, por um que, a bem dizer, não me lembro como é que não me lembrei mais cedo de o colocar:


É só assim tão maravilhoso que confesso ter consciência que ando (ainda) mais com o telemóvel na mão só para olhar para o "meu" Biquíni Dourado.

Mais do que uma imagem bonita, é "a" minha inspiração diária. Ainda ontem, durante o treino com o Hugo na Rapid FIT&WELL, dei por mim (naqueles momentos de "fuck this, I want a cookie" que por vezes temos durante o treino) a lembrar-me desta imagem e da razão pela qual me meti nisto (leia-se no blogue). Quero mesmo muito chegar ao Biquíni Dourado, caneco!

Depois, continuando nas mudanças telemoveleiras, o ecrã de bloqueio também deixou de ser uma saudação (dizia-me "Hola Bonita") para ser uma constatação:

É isto. Na verdade, eu consigo. Basta querer... e de vez em quando lembrar-me destas coisas. Por isso, nada como ter à mão aquele "boost" extra para nos (me) dar vontade de continuar nesta luta!

Vamos lá? Deixem-me só ir ali buscar o telemóvel...

Catarina

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Gran2Go, a granola que veio para ficar


Tenho consciência que o meu grande calcanhar de Aquiles é a alimentação. E não é que abuse dela, pelo contrário, acho sim que ao longo do dia, principalmente entre treinos, esqueço-me de comer. Ou melhor, esqueço-me de colocar um snack na mochila para comer. Essa é que é essa. E depois à noite dá-me uma fome daquelas. Ou melhor, dava.

Quando vi estes saquinhos de 40 gramas no balcão do meu ginásio, fiquei logo de pulga atrás da orelha. Vá. Fiquei de granola atrás do palato! É que a Rapid FIT&WELL de Campo de Ourique tem à disposição dos clientes snacks saudáveis, caseiros e com uma história inspiradora por trás (daquelas que às vezes levam pessoas como eu a escrever um blogue) e que são já verdadeiros auxiliares na hora em que a fome aperta depois de treinar.


A Gran2Go foi criada por uma mãe que, tendo filhos desportistas (como eu!) resolveu começar a preparar snacks saudáveis para eles comerem depois dos treinos. Mas o que começou como tarefa de mãe, está já a crescer em negócio que, além de inspirador, é deveras saboroso! 
Sou fã de (quase) todos os sabores, pois há uma das saquinhas que tem chocolate (mas na verdade é tudo tão bom que quase que aposto que se eu desse uma oportunidade ao de chocolate também ia gostar!)



Gosto tanto da granola da Gran2Go que finalmente já criei o hábito de levar um saquinho no saco do ginásio. E aí o mérito é todo do produto e não da minha memória, que eu sou aquela pessoa que quase que tem de pôr um lembrete no telemóvel para ir fazer chichi.

Lá vai ela no meu saco da Primark, que apesar de pouco espaçoso, cabe bem um saquinho de granola!

Se praticam desporto como eu, ou se são só fãs de coisas boas (como eu), então não deixem de experimentar a granola da
Gran2Go. Ideal para pós-treino, pré-ataques de gula e até para quando estamos até de madrugada a conversar com amigas nos Santos e nos dá aquela fome miudinha (falo por experiência própria, pois claro!)

Se quiserem encomendar, podem enviar um email para gran2go@outlook.com onde podem até pedir mais informações, como valores e ingredientes.

Eu já sou fã!

Catarina






Uma festa que meteu água e até uma despedida de solteiros!

As minhas expectativas iam bem altas, ou não tivesse esta Hidro Rock Session a promessa de me pôr de vez em quando a olhar para cima, para o céu estrelado... (OK, o céu esteve pouco estrelado, vi a ursa maior e um ou outro avião, muito por culpa de nuvens feias, mas eu sei que ele estava lá, sem um tecto a separar-nos!)

A água estava quentinha, o espírito de todos os presentes estava eufórico, as pulseiras luminosas em cada pulso, e a música digna de ser acompanhada.... Mas... e mais, Catarina? E mais?

Repito, as expectativas iam altas, mas na realidade não sabia bem ao que ia. Claro, costumo fazer aulas de hidroginástica, portanto essa parte estava mais ou menos resguardada na minha mente, só que em vez de começarem às nove da noite como aconteceu nesta Hidro Rock Session, as aulas a que costumo ir começam às nove da manhã. E depois, apesar de já a conhecer de outras (n)andanças (fiz o Curso de FOW Duo com ela), nunca tinha feito uma aula de hidro com a instrutora Paula, nem com o instrutor Vítor, e tenho a dizer que, se acho que já é difícil dar uma aula de hidroginástica para 30 ou 40 pessoas de uma vez, o que esta dupla-maravilha conseguiu foi fenomenal. Mais de 100 (!!) pessoas com pulseiras a brilharem no escuro a seguirem cada movimento deles, com um ritmo e uma energia que, confesso, por vezes tive dificuldade em acompanhar (estive sempre muito consciente que o fato-de-banho me estava largo e que podiam acontecer vislumbres mamários a qualquer momento).

Não podia falar deste evento sem trazer um momento que me foi muito especial à memória e sem um agradecimento a uma pessoa que me é muito querida. Já falei aqui neste blogue de tanta gente, principalmente de gente que esta vida de ginásio me trouxe, mas ainda não falei nele como deve de ser (só uma referência ao seu ressonar, coitado!). O Nunoz que conheci, lá está, por culpa desta mudança de vida, posso afirmar que, apesar de nos conhecermos há pouquíssimo tempo, é um amigo. Não só com "a" maiúsculo, mas com todas as letras em maiúsculo: AMIGO. 

À expressão "Ena, trazes muita gente!", que o Nuno, o director da Piscina Municipal de Barcarena, me disse depois de lhe dar a minha lista de inscritos, eu respondi apenas "Tenho uns amigos que vão fazer a despedida de solteiro na Hidro Rock Session."
Da minha parte foi só isto. Nem pensei mais nesta situação até que, na véspera da noitada na piscina, ele me volta a falar nisso: "Já tenho um discurso pronto para os teus amigos."
"COMO ASSIM??", palpita o meu coração aos céus começando  de imediato a fazer contas às horas (poucas) que ainda teria para ajudar a compor o discurso. 
E lá consegui. Como não há nada que uma loja do chinês não tenha, comprei duas coroas, para a menina e para o menino, e, logo no início desta festa aquática, quando o Nuno falava aos presentes a dar as boas-vindas, eu já sabia que ele ia falar com dois presentes "meus" em particular, com a Helena e com o Nuno (olha, viram, que até têm o mesmo nome?). 

A cara de surpresa na Helena encheu-me tanto o coração, que é com ele (o coração) nas mãos que agradeço ao Nuno (ao director, não ao noivo, quer dizer, ao noivo também, que se não tivesse pedido a agora noiva em casamento nada disto teria acontecido) esta surpresa boa. Porque quem faz coisas boas aos meus terá todo o meu carinho, ainda por cima, quando a pessoa que faz também já a considero minha. É assim felicidade ao cubo (porque como sou de Letras não sei mais que as expressões "ao quadrado" e "ao cubo", mas sei que "ao cubo" é mais, portanto é isso).

Obrigada, Nuno (pela tal surpresa em particular) e a toda a equipa da Piscina Municipal de Barcarena. Por vossa culpa ando a sonhar com Hidro Rock Session há três noites, e aposto que a minha bunda não tem sossegado madrugada fora.

E agora, as fotografias!









Ninguém fica bem de touca, bem sei...





Vivam os noivooooooooooos!!

 
O Nuno e a Paula! Cá beijinho a mim, fofinhos! <3
Catarina

sábado, 24 de junho de 2017

Abanar o esqueleto #27


Aqui há uns anos valentes, meti na ideia aprender a fazer malabarismo. Ora, como ainda não existia essa coisa chamada YouTube (foi mesmo há uns anos valentes!), comprei um livrinho em que explicava, em jeito de "para totós", como fazer malabarismo. 

Ao início confesso que foi muito difícil. Tenho a forte crença que, das duas uma, ou sou canhota e tenho duas mãos direitas, ou sou dextra e tenho duas mãos esquerdas (já nas aulas de Zumba quando é para acrescentar as mãozinhas à dança é ver-me a suar à pinga de tão enervada que fico), por isso vi-me um pouco descoordenada ao início, mas também por isso quis-me superar.

O primeiro passo foi uma espécie de "Jedi Master wannabe", ser a bola que ia lançar, sentir o ambiente à minha volta, esperar pela respiração certa e arriscar. Mas tudo ficou mais fácil quando larguei a solidão do silêncio e meti música. 

Na altura, os Pearl Jam eram das minhas bandas favoritas, e o álbum "Yeld" estava quase sempre a tocar como fundo. E foi ao som da primeira música do CD que esta que vos escreve conseguiu dominar a arte de atirar bolas ao ar coordenadamente.

Tem o ritmo perfeito, tem o balançar de ombros ideal para fazer malabarismo e, o melhor de tudo, é uma música BRUTAL para se ouvir em repeat dias a fio (que foram muitos, que isto de fazer malabarismo não é nada como andar de bicicleta e vai-se esquecendo!).


Bom fim-de-semana!

Catarina

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Estou Wired à Su


Eu bem digo que esta semana é só moda, mas a bem dizer, o título do blogue pressupõe precisamente moda, em concreto um certo Biquíni que, confesso, me vem à ideia muitas vezes ao longo do dia de tão desejosa que estou de ter corpinho para o usar.

Mas se o quero usar, é claro que tenho também que pensar nos acessórios. Já fiz mil e uma combinações na minha mente, até já ponderei arranjar um Jabba the Hutt de peluche para compor o ramalhete da melhor maneira, mas assim que vi esta pulseira... foi amor à primeira vista!


A autora é a Su, podem conhecer mais trabalhos dela na página de Facebook WiredSu, a mãe de uma amiga que me deu a pulseira sem hesitar assim que, desconfio, viu os meus olhos brilharem ao vê-la no seu pulso. É que é tão, mas tão, mas tão Star Wars e tão, mas tão, mas tão ideal para acompanhar o Biquíni Dourado! E é tão, tão gira! Para quem não se recorda, o Biquíni em questão tem um tecido da cor desta pulseira na parte de baixo:

Agora que vos dei esta ajuda visual, digam-me lá se não é perfeita! Ainda para mais, desconfio que menos uns quilinhos perdidos e a vou conseguir usar na metade superior do braço, como também a Leia tem aquela pulseira dourada. 







A Su faz peças de autora, elaboradas com fio metálico (cobre revestido), que aliam a técnica de ourivesaria com a técnica do crochet tradicional. Além de pulseiras, tem fios, pregadeiras e onde a imaginação a levar.

Mas é muito eu esta pulseira, e as outras peças são tão giras que o difícil é escolher! 

E este colar?


E este?

Não deixem de passar pelo Facebook da Su para se deliciarem com mais umas coisinhas! E olhem que já tive um vislumbre da nova colecção, e é de arrasar!

Catarina

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Casamento à vista... e tenho mesmo, MESMO, de caber neste vestido


Parece que esta é a semana da moda cá no blogue, ou não viesse de novo falar em roupa, mas é que me apercebi que falta menos de um mês para o casamento de uma amiga e, como tal, tenho MENOS DE UM MÊS para caber maravilhosamente bem neste vestido:

Fotografias estrategicamente mal tiradas para gerar algum suspense.
Não sou a noiva, mas o vestido é tão lindo que merece um rufar de tambores até do dia C (de casamento)! 


OK, ele serve-me, mas estou com aquele eterno problema que parece afectar muita mulher: por um lado está-me largo nas mamocas e por outro está a caminho do folgado, mas ainda demasiado justo, nas ancas, portanto tenho até Julho para pôr silicone no peito e fazer uma lipoaspiração às ancas... Ai... esperem, se calhar não. Se calhar tenho até Julho para pedir à minha avó que me aperte as alças do vestido e para pedir ao Hugo uns treinos dirigidos às minhas ancas na RAPID FIT&WELL

Ou seja, depende de terceiros este vestido me ficar impecável até meados de Julho... Ufff! Que alívio. Por momentos pensei que tinha de me matar no ginásio por causa de um casamento! Uffff.

Catarina

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Não mata, mas obriga-me a ir às compras... oooooooh

Acaba por ser irónico que, na altura em que tenho de ter mais atenção aos gastos financeiros, seja precisamente a altura em que, ó que chatice, tenho de me dirigir a lojas de roupa para, ai que maçada, comprar... roupa.


Eu até queria esperar "assentar" num tamanho (o do Biquíni Dourado, esperemos!) para dar um refresh ao meu guarda-roupa, e até me tenho portado bem. Ou melhor, até me andava a portar bem. Dava por mim a usar roupas de há 27 quilos, largas que só elas, mas meti em ideia só gastar dinheiro a sério em roupa quando chegasse ao meu número final... Mas eis que fui despedida, lembram-se? Neste momento da minha vida, em que ir a entrevistas de emprego é o pão nosso de cada semana, ir com roupa a fazer parecer que levava um saco do lixo vestido de tão larga que estava começou a estar fora de questão. Uma coisa era levar para o meu antigo emprego, que até sabiam da minha mudança de vida (e que eu ganhava mal!) roupa XXL em corpo de (quase) M. Outra coisa é querer passar uma boa, adelgaçante (porque a roupa demasiado larga também engorda uma pessoa!) e arrumadinha imagem de mim.

Vai daí, resolvi investir em dois ou três pares de calças e em duas ou três (foram dez, eu acho que foram umas dez) camisolas novas e num biquíni novo (nunca se sabe se, com tanto tempo que tenho passado em piscinas, o meu futuro não terá um chão de cor azul-água). 

É estranho, olhar-me ao espelho com esta roupa nova e ver uma Catarina tão diferente. Além de que, finalmente tive a consciência de outros números. Passei de vestir um 52 de calças para um tamanho 46, algumas lojas já 44. Nas camisolas passei do tamanho 20 para o 14, ou do "o tamanho maior não serve" para o tamanho M. 

Claro, podia ser uma diferença maior, principalmente nas calças, e por isso é que eu estava à espera de perder mais peso para investir num novo guarda-roupa. Mas até acho que não está nada mal. 

Há males que vêm por bem, e apesar de ainda não ver a luz ao fundo do túnel com este despedimento, pelo menos já vejo roupa nova no meu armário e no meu corpo... E isso parece-me sempre uma boa ideia!

Catarina


terça-feira, 20 de junho de 2017

Mergulhamos sexta-feira à noite?


Tenho passado tanto tempo dentro de água que, além de ter os ouvidos tapados, o meu cabelo está sempre em modo "acabei de sair da praia", que é como quem diz cheio de canudinhos a fazer lembrar a corte do Rei Luís XIV de França.

Mas, mesmo assim, o difícil é manter-me fora de água... Afinal, #souumapata, e na sexta-feira, na Piscina Municipal de Barcarena, há uma Hidro Rock Session, em que vou ter a oportunidade de ter uma experiência única dentro de uma piscina: uma aula de hidroginástica à noite, com música rock como banda sonora e com a luz das estrelas como pano de fundo. 
É que a Piscina de Barcarena tem um tecto que abre e, por estar ali no meio das árvores, numa encosta lá no alto, desconfio que será uma oportunidade única para fazer cinco coisas que gosto:

1 - estar numa piscina;

2 - fazer exercício físico;

3 - ver as estrelas;

4 - estar com amigos;

5 - ouvir rock.

Se quiserem ter estes itens na vossa sexta-feira à noite, a partir das 21h, podem fazer a inscrição nesta Hidro Rock Session 2 através do email pbarcarena@oeirasviva.pt. 

Já sabem que vou partilhar fotografias e vídeos do evento, por isso, depois não digam que não vos deixei esta sugestão!

Catarina

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Não há palavras...




Não há palavras... as imagens que nos chegam pela comunicação social são devastadoras e uma pessoa sente-se pequenina e frágil tamanha é a brutalidade do que se está a passar no nosso país...

Não há palavras... ver a incapacidade do Homem perante a Mãe Natureza, ela que até nos estava a brindar com um calor tão bom e tão veraneante, como que a dizer "esqueçam os vossos problemas, esquece que foste despedida e vai dar um mergulho no mar, na piscina"...

Não há palavras... porque o que aconteceu põe muita coisa em perspectiva, e mesmo que não tenhas emprego, pelo menos tu e os teus têm vida e casa... já aquelas pessoas... que horror.... Não há palavras...

Não há palavras, mas há vontade em ajudar. Sabendo que do aconchego do meu lar, rodeada de janelas abertas para correr um ventinho que ali, no meio do inferno das chamas, é mal-vindo, pouco ou nada posso fazer para ajudar, levantei-me e separei artigos que comecei a perceber que os nossos heróis (bombeiros, polícia, GNR e famílias afectadas por toda esta merda) precisavam:

Sumos
Água engarrafada
Enlatados
Bolachas
Barritas energéticas ou bebidas desportivas
Leite
Cereais

Pode parecer um gesto mínimo, mas se todos dermos um bocadinho, mesmo se pouco, do que tivermos, tenho a certeza que podemos fazer uma grande diferença. Qualquer quartel de bombeiros recolhe alimentos que depois distribui pelo pa´s consoante as necessidades. Além disso, estão já disponíveis várias contas, a da RTP, a linha de apoio da SIC (760 100 100) assim como muitas outras iniciativas de várias empresas, que podem consultar aqui

Mais do que apontar o dedo ao que devia ter sido feito, é hora de dominar o fogo, sarar as feridas e tentar reerguer... 

Não há palavras, mas espero que, todos juntos, possamos fazer actos de bondade pelas nossas pessoas...




terça-feira, 13 de junho de 2017

#souumapata


Para quem me segue no Instagram, já percebeu que tenho andado on tour pelo País com o Fitness On Water (FOW). Muito por culpa desta situação, dou por mim a aceitar os desafios da Filipa, a minha trainer de FOW e a "big boss" do projecto, apesar do seu (arrisco) 1,60 m.

Na sexta-feira, fomos até ao Algarve, para um dia de actividades aquáticas nas Piscinas Municipais de Lagoa. O sucesso foi tal que se teve inclusivamente que abrir aulas extras de FOW! Quer-me parecer que a malta de Lagoa ficou viciada... 




E este céu que apanhámos a caminho de Lisboa? <3

No sábado, foi dia de rumar à Praia das Rocas, em Castanheira de Pera. Já conhecia a famosa praia "que faz ondinhas", e até tinha gostado, mas confesso que agora com FOW é outro luxo. Parece que estamos num resort de luxo. E, claro, mais uma vez as aulas foram um sucesso! Se começou por serem individuais, rapidamente deu para perceber que o ideal era mesmo fazer FOW DUO, tal era a procura das bases... e as piscinas ainda não estavam cheias por aí além! Têm até Setembro para experimentar FOW numa piscina ao ar livre com uma envolvência brutal como a das Rocas.
Além da piscina em si, ter passado o dia com mais três trainers de FOW, a Carla, a Ana e o João, foi mais uma vez sentir que o melhor mesmo é sair de casa e fazer exercício físico. Damos por nós a conhecer pessoas fantásticas como estes três que eu conheci e que me receberam logo de braços abertos. São espectaculares!

Eu já visto a camisola... Literalmente! 





No domingo, mais pertinho, foi dia de inaugurar as Summer Classes de FOW nas Piscinas Municipais de Barcarena. Todos os domingos, até ao final de Julho e da parte da manhã, terão aulas de FOW com o trainer Bruno, que apesar de ser um porreiraço tem aquela capacidade irritante de lhe querer provar que conseguimos fazer as coisas, e tanto assim é que dei por mim a conseguir finalmente saltar em cima das bases. Yes! Além disso, convenci três amigos a virem experimentar uma das aulas comigo. Creio que deixei uma delas, a Sabina, viciada e a outra, apesar de ter tido menos à-vontade em cima da base, aguentou duas aulas seguidas ao meu lado. Brutal, Cátia! 




E na segunda-feira? Ficaste sossegada em casa a descansar, certo, Catarina? Claro que sim... Só que não! Na segunda-feira foi dia da minha aula de FOW... das segundas-feiras, na Piscina Municipal do Alvito - Alcântara. A partir das 20h15 e até às 21h15, é hora de SHAKE e desta vez até levei o marido, que até já tinha assistido à formação de FOW DUO e que tinha ficado mortinho por se pôr em cima da base.

Enfim, andei a ajudar a espalhar este bichinho de água tão bom de seu nome FOW e fui fazendo aulas pelas piscinas do País, o que já faz a minha mãe chamar-me "sereia" a torto e a direito... mas a minha hashtag favorita para estes dias foi mesmo uma: #souumapata. 

Sou mesmo!

Catarina

sábado, 10 de junho de 2017

Abanar o esqueleto #29

Basicamente, a minha playlist de ginásio (e da vida, na verdade) é composta por Ghost e pelas músicas que ouço na Zumba. Tudo o resto tem ficado um pouco de fora da escolha musical, confesso.

Assim, para variar dos senhores de cara escondida, hoje deixo-vos uma música das aulas do Daniel, que tem uma coreografia brutalíssima, e que sempre que a ouço me deixa com um sorriso estampado.

Abanem esse esqueleto!



 

Bom fim-de-semana!

Catarina

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Sem ele era ainda mais difícil...


Simulava cada mudança metida e cada pisca colocado. Era das coisas que mais gostava de fazer quando a família ia toda tratar do jardim do meu tio: sentava-me no lugar de condutor a fingir que conduzia. Na minha cabeça, recriava a viagem toda que fazíamos desde a nossa casa nos Olivais até à outra margem, à Lagoa de Albufeira, para a casa de férias de um tio.

Quando fiz 18 anos, a minha avó quis-me oferecer logo a carta de condução, mas eu, que sabia que não ia ter dinheiro para comprar um carro nem para o manter, resolvi esperar. 

Entrei para a faculdade, fiz curso, pós-graduação e estágio, e só ao fim de estar a trabalhar quase dois anos é que resolvi tirar a carta.

Claro, chumbei no exame de código a primeira vez, com quatro (FOI POR UMA!) respostas falhadas. Tive com o código o mesmo amor (not!) que tive com a matemática: para que é que preciso de estudar isto se não me vai fazer falta para a vida? O que é que me interessa se um camião pode levar mil toneladas ou três mil? Não vou andar a pesar camiões, gente! 

Da segunda vez que fiz o exame de código, com a pressão de não querer gastar mais dinheiro em inscrições (sou muito tio Patinhas, confesso), arranjei um estratagema para aqueles dados que eu achava irrelevantes, mas que me tinham tramado no primeiro exame. Compus rimas para todos os valores, pesos, limites de velocidades, enfim, foi ver-me no exame de código a abanar a cabeça ao som das minhas rimas... mas passei, e com zero perguntas falhadas. 

A condução foi outra história. Lembro-me de, na primeira aula em que conduzi, o meu instrutor ter passado a maior parte do tempo ao telemóvel, e chegámos inteiros ao destino - facto que me deu uma confiança parva na altura, do género "Ena, conduzi sozinha!"
A realidade é que passei no exame de condução à primeira, apesar do (muito) nervosa que ia.

Toda esta viagem pela minha memória automobilística para chegar a esta conclusão que, agora sim, tem que ver com este blogue:

se conduzir desse para perder peso, podem ter a certeza que já tinha chegado aos 30 quilos, quiçá 35?, perdidos. As voltas que dou no meu carro de um lado para o outro de ginásio em ginásio, fazem dele um verdadeiro peregrino nesta minha causa.

Por isso, hoje queria pedir uma salva de palmas para o meu bólide, o parceiro ideal de treino, o verdadeiro Jedi Master!


Catarina

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Deixa-me lá pôr a mão em músculo campeão!


Há ali um momento quando vestimos o fato que permite treinar com electroestimulação muscular lá na Rapid FIT&WELL, em que temos que enfiar a perninha numa espécie de mini-calção. 

Desequilibrada como eu sou (e um pouco aproveitadora também), é sempre a desculpa ideal para pôr a mão em ombro alheio. Regra geral, sendo o Hugo o meu PT inicial, faço sempre um momento de "ai que se me falha o equilíbrio" para me agarrar ao senhor. De parva não tenho nada, como estão a ver (e de equilíbrio também. Na verdade, eu agarro-me porque me desequilibro mesmo, mas para propósitos de comédia para este artigo, tenho de dizer que sou atrevida, pois claro!). 

Por causa do horário, há dias em que tenho de treinar da parte da tarde, ou seja, sem o Hugo, e eis que treino, ou com o Carlos, ou com o Rui. 

O Rui é a mais recente contratação do centro de Campo de Ourique e, além de ser um doce de pessoa (recebe-me sempre com um sorriso enormeeeeeeeee) é um campeão... E não é que é mesmo?


No passado domingo, em Espinho, arrecadou a medalha de bronze na Diamond Cup 2017, na categoria Master +55, e digo-vos que é mais que merecida. Eu bem vi o foco e a dedicação necessários para se ter um corpo assim tão esculpido. Não fazia ideia!
Além do treino (que ia das 07h às 12h30 todos os dias), o que mais me espantou saber foi o rigor e entrega necessários na alimentação. Com uma dieta de 1.270 calorias por dia, era tudo contado ao mais ínfimo detalhe, cada grão de arroz, cada líquido ingerido, e lá me contava ele estas coisas como se nada fosse... Que vontade de querer, digo-vos já! E ainda para mais, ter essas restrições alimentares (que para mim seriam uma espécie de tortura) e ainda ter a capacidade de ser tão fácil no trato, tão amável e bem-disposto e ainda ter forças para pegar em mim como o chegou a fazer num treino! Ele é TÃO o maior! 

No domingo estive sempre a enviar-lhe energias positivas cá de Lisboa, pois infelizmente não consegui ir a Espinho, apesar de até já ter em ideia levar um cartaz a dizer "Dá-me os teus abdominais!"
E que ricos abdominais...



E a partir de agora, naqueles meus momentos de desequilíbrio, quando aproveito para pôr a mãozinha em músculo alheio, fiquem sabendo que não é um músculo qualquer que eu afago, não senhores. O músculo a que me agarro é campeão, de seu nome Rui de Moura, e é um orgulho poder dizer que treino com ele! 



Parabéns, Rui! Cá beijinho a mim, campeão! 

Catarina




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