De tanto ouvir toda a gente a dizer-me (de forma negativa) que ando sempre a correr de um lado para o outro, resolvi fazê-lo a sério. Comecei a correr.
Pronto, vá, não é correr do género "olhem para mim que virei Rosa Mota", mas... comecei a correr. E tudo por uma questão de logística. Por causa das aulas na faculdade, trabalho e mais mil e uma coisas em que me meto, é difícil conseguir fazer as aulas de grupo do ginásio. Como não sou a maior fã de ir para as máquinas só porque sim, pensei... porque não começar a correr?
Na verdade, resolvi experimentar porque até achei que não ia gostar (porque eu ODEIO correr), mas... vai-se a ver e ficou acordou aqui um bichinho que nem sabia que tinha.
Foi há duas semanas que comecei, e já dei por mim a correr a qualquer hora do dia. Sim, porque, além de tudo, a corrida é prática pois quase que basta só uns ténis e uns leggings e "#vamoquivamo". É uma sensação de liberdade a todos os níveis.
Claro, corro devagar, fico rapidamente com dor de burro, conto ansiosamente os minutos para chegar ao fim... mas corro! E o melhor de tudo é que acordo de manhã com vontade de ir correr. E isso para mim é que é ainda mais estranho. Acho que é mesmo a vontade de me superar, no fundo, a chamar por mim.
A primeira corrida de todas (30 minutos no Parque das Nações) ficou registada para sempre numa daquelas aplicações no telemóvel, e partilho-a agora convosco, pois é esta primeira "corrida" que tenho como referência. É esta Catarina que é preciso ultrapassar todos os dias. E tenho-o feito.
A corrida traz mil e um benefícios, mas, por enquanto, a níveis práticos o que sinto é mesmo muito mais energia e aquela liberdade infantil de estar a correr na rua ao som de uma música.
Prometo não ficar uma daquelas pessoas obcecadas com corrida, mas, por ora, é muito isto: estou a correr. E estou a adorar.
Catarina